Primeira versão publicada em 8 de março de 2023; primeira atualização em 18 de maio de 2023.

 

HISTÓRICO

FASES E NOTAS BIOBIBLIOGRÁFICAS

DEPOIMENTOS E MEMORIAIS

HOMENAGENS

FOTOS

PUBLICAÇÕES

 

Com uma conferência sobre Tommaso Campanella, proferida pelo Prof. Arthur Versiani Vellôso (1906-1986), foi fundada, no dia 21 de maio de 1939, a Faculdade de Filosofia de Minas Gerais, por inciativa de um grupo de nove professores do então Colégio Marconi – hoje Escola Municipal Marconi, cujo prédio original ainda figura na Avenida do Contorno n. 8476, no bairro Santo Agostinho –, entre estes o Prof. Vellôso.

 

Primeiro Conselho Técnico-Administrativo (CTA) da Faculdade de Filosofia de Minas Gerais (1939-1946). Da esquerda para a direita, temos: Arthur Versiani Vellôso (1906-1986, Filosofia), Braz Pellegrino (1896-1969, Letras), Lúcio José dos Santos (1875-1944, Ciências), Padre Clóvis de Souza e Silva (1908-?, Filosofia) e José Lourenço de Oliveira (1904-1984, Letras). Reproduções – fotográfica e em pintura – se encontram na Biblioteca Antônio Luiz Paixão, a Biblioteca da Fafich. Conforme o Anuário da Faculdade (período 1939-1953), o CTA foi instalado na Assembleia fundadora da FAFI, realizada em 21 de abril de 1939, no Salão Nobre do Colégio Marconi, à Rua Tamoios n. 341. No mesmo endereço funcionava a Casa d’Itália, da qual se falará no parágrafo abaixo.

O Colégio era ligado à Casa d’Itália, órgão de difusão da cultura italiana sob o governo de Mussolini, a exemplo de outras espalhadas no Brasil e em outras partes do mundo, com subvenções para iniciativas como esta. A Faculdade foi incialmente instalada na sede da Casa em Belo Horizonte, à Rua Tamoios n. 341, no centro da capital, depois Câmara de Vereadores, hoje não mais existente. Três anos mais tarde, depois da ruptura do Brasil com a Itália e outras potências do Eixo, em 1942, no quadro mais amplo do acirramento dos conflitos da Segunda Guerra Mundial, acarretando novos alinhamentos do governo Vargas, a Faculdade e seus cursos de Humanidades foram transferidos para o Instituto de Educação, nas proximidades do Parque Municipal, ao passo que os de Ciência ficaram no Colégio Marconi, onde tudo começou, em suas dependências acadêmicas, na Avenida do Contorno. Em seguida, na virada dos anos cinquenta, houve o traslado de suas atividades para os últimos andares do Edifício Acaiaca, na área central da cidade, em sede própria, lá permanecendo por mais de 10 anos. Segue-se então a mudança para o célebre prédio da Rua Carangola n. 288, no bairro Santo Antônio, inaugurado em 1962, ano em que se iniciou um novo e importante período da história da Faculdade, com duração de cerca de trinta anos. Este período encerrou-se em 1990, quando foi inaugurado o novo prédio no Campus da Pampulha, sede atual do Departamento.

 

Sede da Casa d’Itália em Belo Horizonte, na Rua Tamoios, centro da capital e primeira instalação da antiga de FAFI. O edifício foi posteriormente sede da Câmara de Vereadores. Hoje, não existe mais. Origem da foto desconhecida.

O modelo da Faculdade, então chamada FAFI, incluindo as Cátedras e as Seções, hoje Departamentos, e seus respectivos Cursos, constituído pela Seção de Filosofia bem como por outras equivalentes, como as Seções de Ciências (Naturais e Humanas), de Letras (Clássicas, Neolatinas e Anglo-Germânicas) e de Pedagogia, foi a Faculdade Nacional de Filosofia, criada um pouco antes no Rio de Janeiro, no mesmo ano de 1939. Vale dizer, a Faculdade que, juntamente com outras Faculdades e Institutos da então capital federal, irá integrar a Universidade do Brasil, fundada em 1937 pelo Governo Vargas, cujo arcabouço jurídico-institucional será seguido pelas demais universidades que irão compor o complexo das Federais de outras unidades da Federação.

Autônoma no início, sem subvenções e por todo esse tempo em estado de penúria, a velha FAFI só viu sua situação melhorar e pôde antever um futuro menos sombrio, depois de anos de tentativas em vão, ao ser estadualizada em 1948 e finalmente federalizada em 1949. Datas sem dúvidas decisivas em sua história, quando passou a integrar a Universidade de Minas Gerais (UMG), renomeada quando da Reforma Universitária de 1968 como UFMG, ao incluir como outras equivalentes o F do sistema das Federais, o mesmo acontecendo com a Faculdade e suas respectivas Seções: renomeada a Faculdade como FAFICH, ao perder as Seções de Letras e de Pedagogia, assim como de Ciências Naturais, que irão integrar as Faculdades de Letras e de Educação, paralelamente aos Institutos de Ciências Exatas (ICEx) e Biológicas (ICB), fundados de fato, ambos, dois anos antes, em 1966, quando os dois institutos centrais foram criados e a velha FAFI foi remodelada, no contexto de uma reforma interna por iniciativa da própria UFMG, gestão do Prof. Aluísio Pimenta (1923-2016). Já as Seções que restaram, como História e Ciências Sociais, somando-lhes outras unidades, novas, como Jornalismo e Ciência Política, foram renomeadas – à época da Reforma Universitária de 1968, patrocinada por Brasília – Departamentos, incluindo o Departamento de Filosofia, ao mesmo tempo que o sistema das Cátedras foi extinto, dando lugar ao Professor Titular, sem adjuntos ou assistentes.

O Prof. Vellôso, além de fundador da Faculdade, foi por muito tempo a alma do curso de Filosofia e o pioneiro que abriu o caminho para o surgimento e a consolidação da filosofia laica em Minas Gerais, e no sistema público, precisamente, até então ensinada em colégios e seminários religiosos, como os do Caraça e Mariana. Guiadas por seu entusiasmo e inventividade, foram formadas as primeiras turmas e construíram-se as primeiras carreiras acadêmicas, algumas das quais, como as de José Henrique Santos (1934-), Sylvio Barata Vianna (1913-1998) e Luiz de Carvalho Bicalho (1920-1994), foram realizadas na própria instituição.

 

Novo prédio da FAFICH na rua Carangola, Bairro Santo Antônio/BH, em construção (vista de trás do prédio, da rua Primavera). Final da década de 1950. Acervo da Comissão de Memória. Segundo informações do álbum comemorativo dos 80 anos da UFMG, neste prédio se concentraram “os cursos de Filosofia, História, Letras, Psicologia, Ciências Sociais, Geografia, Matemática, Física, Química, História Natural, Pedagogia e Jornalismo. Em 1968, com a Reforma Universitária, alguns desses cursos trataram de experimentar a força das próprias pernas: transformaram-se em ICB, ICEx, IGC, FALE, FaE”. Inaugurado em 1962, sua fachada foi tombada em 2014, como símbolo de resistência à Ditadura Militar. Atualmente, o prédio abriga a Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte. Um dos auditórios da FAFICH do campus da Pampulha, no 1º andar, o “Carangola”, é nomeado em homenagem às suas memórias.

Seguindo as pegadas da primeira geração, um conjunto de docentes contribuiu de forma marcante para a constituição do perfil do curso e para a formação de outras e outros docentes, com atuação dentro ou fora do Departamento, revelando-se a filosofia ali ensinada como referência e polo formador do Estado de Minas Gerais e de outros pontos do país: o Prof. Pe. Henrique de Lima Vaz (1921-2002), que consolidou o estudo do Idealismo Alemão como área de pesquisa no Departamento; o Prof. Sylvio Barata Vianna, o primeiro a atuar na área de Filosofia Grega como um verdadeiro scholar; o Prof. Luiz de Carvalho Bicalho, um exemplo de aliança entre indagação filosófica e prática política, e quem, a par de ensinar Sartre na graduação, se ocupou de Marx e do marxismo na pós-graduação; as Profas. Sônia Viegas (1944-1989), que soube como poucos fazer filosofia numa linguagem inteligível para não especialistas, com impacto na extensão, e Ângela Mascarenhas Santos (1934-2021), com atuação fundamental na consolidação do curso de graduação; e, ainda, o Prof. Moacyr Laterza (1928-2004), um dos animadores – no sentido próprio, de dar alma a algo – da área de Estética. Somem-se ainda, nos idos anos sessenta, a Profa. Lídia Acerbone (1941-), freira dominicana com atuação curta, porém marcante no Departamento, a Profa. Marilene Brunelli, uma das pioneiras a tratar da Filosofia no Brasil, e os Profs. Antônio Cota Marçal, Francisco Mercedo Moreira, Pedro Paulo Christóvam dos Santos (1931-2020) e Tufi Bistene (1924-1987).

A partir dos anos setenta, muitos outros professores e professoras atuaram decisivamente na ampliação das áreas de interesse no Departamento. Alguns deles, depois de concluir seus doutorados em Louvain, na Bélgica, como os Profs. Sebastião Trogo, Walter José Evangelista (1940-2017), Hugo César da Silva Tavares e José de Anchieta Corrêa. Ainda nesta época são admitidos os professores Emílio César Pereira Rezende, Hugo Pereira do Amaral e a professora Maria Eugênia Dias de Oliveira. Um outro grupo foi incorporado quando da expansão do Ciclo Básico de Ciências Sociais como Ricardo Valério Fenati, Léa Ferreira Laterza (1930-2001), Fernando Portella de Carvalho, Alexandre de Souza Vivacqua, Pedro Athos Rache (1943-2020), Paulo Roberto Margutti Pinto, Carlos Roberto Drawin, Ivan Domingues, Lúcia Regina las Casas, e Maria Aparecida Andrés. Já na década de 80, por concurso de rotina, foram as vezes de Newton Bignotto, Telma de Souza Birchal, Lívia Mara Guimarães e Maria José Rago Campos. Acrescentem-se ainda os que vieram por transferência da Universidade Federal da Paraíba para a UFMG nos anos oitenta: as profas. Maria Theresa Vaz Calvet de Magalhães e Ester Vaisman e o Prof. José Chasin (1937-1998). Na década de 90, ingressaram por concurso Francisco Javier Herrero (falecido), Marcelo Pimenta Marques (1956-2016) e Sandra Neves Abdo (1944-2006).

 

Gabinete da diretoria da FAFICH/rua Carangola/BH. Data desconhecida. Acervo da Comissão de Memória. A coruja estilizada ao fundo hoje figura no espaço dedicado ao Departamento de Filosofia no prédio da FAFICH do campus Pampulha.

A contínua renovação do Departamento seguiu, igualmente, a consolidação da pesquisa acadêmica no Brasil, uma política que teve seu impulso definitivo com a criação dos cursos de Pós-Graduação, no contexto da implantação do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG) pela CAPES nos anos setenta. O Mestrado em Filosofia foi criado em 1974, um dos pioneiros do país, e sendo seu primeiro coordenador o Pe. Henrique Vaz. O Doutorado em Filosofia foi criado em 1992, para o que foi firmado na ocasião um importante convênio com a Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE), com a participação de quatro docentes (Marcelo Perine, Marcelo Fernandes de Aquino, Werner Spaniol e Ulpiano Vázquez), e sendo seu primeiro coordenador o Prof. Ivan Domingues. Atualmente, o Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFMG é um Programa de Excelência Acadêmica (Proex), segundo a avaliação da CAPES, e concentra-se em 5 linhas de pesquisa: Estética e Filosofia da Arte, Ética e Filosofia Política, Filosofia Antiga e Medieval, Filosofia Moderna e Contemporânea e Lógica e Filosofia da Ciência. Foi neste contexto que passaram a atuar no Departamento, em ordem alfabética, Ernesto Perini, Fernando Rey Puente, Helton Adverse, José Raimundo Maia Neto, Leonardo Alves Vieira, Miriam Campolina, Patrícia Kauark, Rodrigo Duarte, Verlaine Freitas e Virgínia Figueiredo.

A partir daí o Departamento foi se renovando periodicamente, destacando-se a renovação estimulada pela adesão, em 2007, ao REUNI, o Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais, lançado pelo Governo Federal com o objetivo de ampliar o acesso (sistema de cotas e outros expedientes) e assegurar a permanência, no ensino superior, de ingressantes com perfis socioeconômico e racial até então ausente da instituição, mesmo que representativos da maior parcela da população brasileira.

 

Busto de Kant nos jardins da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, um dos ícones do prédio. Segundo pesquisa de Patrícia Kauark, a autoria se deve a Frederico Bracher Junior, a partir de encomenda do Prof. Vellôso.

Desde então, a partir de fins da primeira década dos anos 2000, o Departamento de Filosofia passou a ofertar, além do Bacharelado e a Licenciatura em turno matutino, também o Bacharelado noturno, o que proporcionou uma significativa mudança de escala em suas atividades e a inclusão de discentes que, pelo trabalho ou outras obrigações, não poderiam frequentar a universidade no período diurno. No contexto de expansão, foram contratados os professores e professoras, também em ordem alfabética, Abílio Rodrigues, Alice Serra, André Abath, Antônio Coelho, Carlo Gabriel Pancera, Eduardo Soares, Giorgia Cecchinato, Joãosinho Beckenkamp, Leonardo Ribeiro, Maria Cecília de Miranda, Mauro Engelmann, Rogério Lopes, Tadeu Verza e Túlio Aguiar. Por fim, fechando o quadro, foram admitidos os professores Amaro Fleck e Walter Menon, já na segunda década do século XXI.

É nesse mesmo período que o Departamento, em especial a Graduação, começa a direcionar mais esforços para a formação de docentes de filosofia para outros níveis do ensino, além do superior ou universitário: precisamente, reagindo a mudanças na estrutura curricular e no acesso ao ensino superior, propugnadas pelo governo federal, apoiadas pela CAPES e implantadas por iniciativa da própria UFMG, uma quantidade cada vez maior de discentes passou a ser preparada para a oferta de aulas de filosofia no ensino fundamental e, principalmente, no ensino médio.

Hoje, atuando em escala nacional, o corpo docente do Departamento de Filosofia é composto por cerca de 30 professores e professoras, alguns deles discípulos de discípulos dos fundadores, muitos outros provenientes de outras cidades, estados e países, sendo que a maioria tem uma parte de sua formação obtida em diferentes universidades estrangeiras, o que resulta em perfis bem variados de interesses e competências.

Além do ensino e da pesquisa, várias outras iniciativas acadêmicas encontraram guarida no Departamento. Um caso exemplar é o da Kriterion, um periódico fundado em l947, com o subtítulo Revista da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da UFMG. De modo pioneiro entre as revistas universitárias brasileiras, a revista tinha a filosofia como foco, mas reunia contribuições de várias áreas. Na década de sessenta, com a integração do Departamento à FAFICH, a Kriterion é renomeada Revista de Filosofia e Ciências Humanas. Dirigida por muito tempo pelo Prof. Vellôso, ela teve, durante seu início, Theobaldo Oppa (1914-1983), formado na velha Faculdade, como secretário e redator-chefe. A partir do ano de 1982, a revista passou a ter o nome e formato que tem ainda hoje – Kriterion, Revista de Filosofia, um periódico exclusivamente de filosofia, fazendo dele, tudo somado, a revista de filosofia mais antiga do Brasil, indexada e ranqueada nas principais fontes bibliográficas internacionais. Também faz parte da história do Departamento uma vocação extensionista – dado o interesse de outras áreas do saber pela Filosofia –, que foi exercida, nas décadas de 70 e 80, principalmente em associação com a SEAF (Sociedade de Atividades e Estudos Filosóficos), hoje extinta, tendo Sônia Viegas e Emílio Rezende como coordenadores da Seção de Minas Gerais. Atualmente, o projeto Filosofia na Praça desempenha com fecundidade essa função.

Completando a história de seu corpo docente, testemunhando a importância do Departamento na Universidade, no país e no exterior, a presença de professras e professores na administração central da UFMG, em comitês editoriais de revistas científicas, na Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (ANPOF), nas agências de fomento de pesquisa, como FAPEMIG, CAPES e CNPq, bem como seu protagonismo crescente em eventos e sociedades internacionais de pesquisa em filosofia e áreas afins.

No último decênio, mais um contingente de docentes identificado com o último percurso do Departamento, caracterizado por sua especialização e internacionalização se aposentou, mas continuam atuando como professores e professoras voluntários do Departamento, como Newton Bignotto, Ester Vaisman, Virgínia Figueiredo, Telma Birchal, Ivan Domingues e Leonardo Vieira.1

Por fim, faz parte da história do Departamento a composição de seu corpo discente, no início exíguo, restrito à graduação e algo doméstico, vindo de Belo Horizonte e cercanias; depois, ao longo dos anos, robusto e em expansão contínua, quando a pós-graduação foi criada, mestrado e doutorado, e hoje com uma clientela em escala nacional. Considerando algumas datas para fins de comparação, o efetivo saltou dos 3 estudantes de 1940 (entre estes Luíz de Carvalho Bicalho, que concluiu o bacharelado em 1943) para 7 matriculados em 1953 e chegando a 317 na graduação e 174 no mestrado e doutorado no início de 2023. O ganho de escala, cabe repetir, também veio acompanhado de um ganho na democratização do acesso ao Departamento. Hoje, há formações em Bacharelado, Licenciatura, Mestrado e Doutorado que contam com discentes de origem econômica e perfil étnico-racial bastante mais diversos do que em sua origem.

No restante do país, quando tudo começou, a julgar pela USP e sua Seção de Filosofia, a situação era parecida. Hoje bem mais robusto lá e aqui, cabe destacar a qualidade média do nosso corpo discente, com uma parcela destinada à pós-graduação, cuja reputação é nacionalmente conhecida, conforme foi lembrado, inclusive no tocante à qualidade das dissertações e das teses defendidas, várias delas premiadas ou com menções honrosas pela UFMG, CAPES e ANPOF. Destacam-se as teses de doutorado de Richard Romeiro Oliviera, orientado pelo Prof. Marcelo Marques, e de Lincoln Frias, orientada pela Profa. Telma Birchal, que receberam o Grande Prêmio UFMG de teses em 2007 e 2011 respectivamente. A tese de Lincoln Frias também recebeu o Prêmio CAPES da Grande Área de Humanidades em 2012. A última tese premiada foi a de Matheus Tonani Marques Pereira, orientado pela Profa. Lívia Mara Guimarães, que recebeu menção honrosa no Prêmio ANPOF 2022.

 

1 Além destes e destas colegas, constituindo a história do curso em suas diferentes etapas, o Departamento de Filosofia da UFMG teve a sorte, a ocasião e o gosto de contar docentes que, por variados motivos, tiveram uma passagem mais curta pelo Departamento: Guido de Almeida, Cláudio William Veloso, Edgar da Rocha Marques, William Shi Cheng Li (1960-1999) e Maurílio José de Oliveira Camello, havendo ainda grande número de convidados temporários e de colaboradores permanentes nos cursos de graduação, como Christóvam Colombo dos Santos (1890-1980), e de pós-graduação, Célio Garcia (1930-2020), Jacyntho Lins Brandão (1952-) e os colegas da FAJE supra referidos. A cada uma dessas pessoas, o Departamento deve, inegavelmente, algo de sua especificidade e relevância no cenário filosófico.

 

Créditos

A página da Memória do Departamento de Filosofia da UFMG é fruto de uma construção coletiva e será atualizada ao longo dos anos. Esta Seção (Histórico) foi elaborado pela Profa. Telma Birchal, dezembro de 2006, pelo Prof. Eduardo S. Neves Silva, setembro de 2014, e o Prof. Ivan Domingues, janeiro de 2023. Participação de Samuel Maia. Indicações de inconsistências e de lacunas poderão ser encaminhadas diretamente à coordenadora ou coordenador da Comissão da Memória ou por e-mail dirigido à Comissão (memoriafilufmg@gmail.com) ou à Secretaria do Departamento (fil@fafich.ufmg.br).